segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Levar um “beijo” de seu cão não faz mal

Levar um “beijo” de seu cão não faz mal: Estudo demonstra que levar uma lambida do cachorro ou dividir a cama com ele não oferece tanto risco à saúde como se pensaUma pesquisa realizada pela veterinária Kate Stenske, da Kansas State University, mostrou que o contato próximo entre cães e os seus donos não traz riscos para a saúde humana. Segundo a pesquisadora, dormir ao lado do cão de estimação ou levar uma lambida no rosto não causa

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Penso, logo mordo!


Muitas pessoas possuem uma concepção incompleta e muitas vezes equivocada do que realmente significa uma mordida no mundo canino.
Vamos começar pela infância/juventude dos cães e a vida entre irmãos de uma ninhada.
Filhotes brincam, interagem e se comunicam utilizando o corpo e principalmente a boca.
Nesta fase do desenvolvimento, os filhotes aprendem a modular a intensidade de suas abocanhadas pela reação do irmão.
Se o filhote extrapola em seu jogo e morde forte o irmão, automaticamente recebe como resposta um ganido e a imediata interrupção da brincadeira.
Quando isso acontece, temos também uma reação do ofensor que esboça uma expressão desconcertada de quem pisou na bola e acabou descumprindo as “regras do jogo”.
Também nessa idade se percebe os primeiros sinais dos diferentes perfis comportamentais de cada um dos filhotes e as brincadeiras são também uma oportunidade para os filhotes testarem suas pretensas posições hierárquicas na ninhada e posteriormente na matilha.
Assim, como todo ser vivo dotado de inteligência, o filhote de um cão, independente da raça, irá, enquanto cresce e desenvolve-se, interagir com seu dono da mesma forma com que faria junto aos irmãos de ninhada, sua mãe e/ou cães mais velhos.
Note-se que no caso específico do Bulldog, temos um cão outrora de arena, ou seja, uma raça cuja função originária e primitiva era morder e queira ou não, esse viés, essa inclinação, está presente também no DNA dos pacatos e companheiros Bulldogs modernos.
Em outras palavras, o uso da boca em todas as fases do Bulldog, é mais pronunciado do que em outras raças.
E é justamente por isso que o proprietário precisa compreender o significado daquela mordida e saber interagir corretamente para que problemas futuros sejam evitados.
Muitas das reações do proprietário às mordidas agressivas do filhote são totalmente equivocadas e acabam por reforçar/recompensar a conduta indesejada.
Jamais provoque o filhote com jogos violentos usando a mão ou outro objeto como oponente.
Muitas mordidas são também formas que o filhote/cão adolescente encontra de chamar a atenção ou extravasar suas frustrações.
Por isso qualquer tipo de atenção dada ao filhote, positiva ou negativa, após a indesejada mordida, servirá como reforço ao ato de morder.
Assim sendo, nada de comentários do tipo “ai que bonitinho todo brabinho” ou “que feio mordendo a mamãe”...
Aqui se abre um parêntese para registrar que filhotes não são crianças e, por isso, não podemos jamais humanizar essa relação. Buscar conhecer e entender a ótica canina é fundamental para que o convívio seja de companheirismo, respeito e amizade.
Lembre-se que você não conseguirá educar um filhote dando-lhe apenas carinho. É preciso impor regras, limites e restrições.
Em 99% dos casos nos quais o proprietário tem alguma reclamação comportamental do seu cão, tal situação foi causada por erros cometidos pelo próprio dono do animal. Muito mais do que pensar em chamar um adestrador, são os donos que precisam ser “adestrados”, pois desconhecem o cão e o seu papel na vida dele.
O mesmo se pode dizer de todo e qualquer castigo físico como bater com jornal, sacudir pelo cangote, segurar o focinho com a boca fechada ou gritar com o cão.
A melhor reação a mordida forte é interromper a interação com o filhote como aconteceria se  a brincadeira fosse entre dois cães.
Outra alternativa é desviar a atenção e a boca do filhote para objetos e brinquedos apropriados, que possam ser roídos e mordidos à vontade.
Gastar energia do filhote com atividade física e brincadeiras apropriadas e que não envolvam fortes mordidas é também uma excelente opção, pois energia acumulada efalta de atenção dos donos podem gerar situações em que o ato de morder nada mais do que um pedido de atenção ou uma válvula de escape.
Por isso, caro leitor, não espere que aquele filhote levado para casa seja como uma máquina que já vem programada para funcionar sempre da mesma maneira. Procure ler, busque informar-se sobre tudo que cerca o universo e a ótica do cão.^
giba-criadorcolaborador


FONTE:  BullBlog - o blog do seu bulldog
Gilberto Medeiros
Colaborador do Bullblog e Criador de Bulldogs desde 2003

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A incrível recuperação de um bulldog alérgico desenganado




O peito do nosso amigão Antares: antes e depois do tratamento
Com a palavra, Nisa Arantes, amiga querida e responsável pelo igualmente querido Antares, Buldogue Americano que melhorou dramaticamente de um insano quadro crônico de alergia recebendo apenas cuidados tidos como “alternativos.”
Ainda me lembro de observar com pena Antares caminhando como que pisando em ovos em direção ao consultório da (ótima) Dra. Gabi, onde eu cumpria estágio. Suas infinitas lesões se abriam ao menor esforço muscular e drenavam sangue, pus e líquido clarinho na pele com pelos escassos. As pálpebras tomadas por cascas vermelhas tornavam sua expressão ainda mais abatida. Apesar de todo o explícito sofrimento físico, o rabo abanando lentamente indicava que ali estava um cão disposto a mais uma tentativa.  Com toda a sensibilidade que a situação exigia,  Dra. Gabi e eu nos esforçamos para entender o que aquelas feridas queriam expressar. O que, afinal de contas, afligia Antares a esse ponto?
Ao final da loooonga consulta, uma veterinária alopata, especialista em Dermatologia, cruzou nosso caminho no corredor da clínica. Assustada com a aparência de Antares,  comentou sobre um novo antibiótico e mal conseguiu conter a cara de “vocês-só-podem-estar-loucas” quando Dra. Gabi e eu respondemos que ele seria tratado somente com antioxidantes, dieta caseira especial, cremes, pomadas e xampus fitoterápicos.
Parabenizo imensamente Nisa e seu marido Marcello por serem pessoas tão pró-ativas e esclarecidas e por toda a perseverança e bom senso que os dois esbanjaram durante o tratamento.  O que eu aprendo com esse casal não está escrito. Aproveito para agradecê-los também por tirarem um tempo (tempão, imagino!) para escreverem o emocionante e informativo relato abaixo.
As dezenas de lesões na carinha do Antares, antes e depois do tratamento
Venho compartilhar com vocês a minha experiência com o Antares, meu bulldog americano de 7 anos de idade que sofre de dermatite alérgica crônica causada por diversos fatores, entre eles, a Alergia Alimentar, mas antes de se chegar a esse diagnóstico e ao magistral-primoroso-perfeito-excelente sucesso do atual tratamento foi percorrida uma longa trajetória de profundo desespero, desgaste emocional e frustrações…
A vida do Antares, e a minha, se divide em duas fases: uma ‘Antes’ de Sylvia Angélico e outra, ‘Depois’ de Sylvia Angélico!
Vou começar pelo ‘Antes’, e sei que muitos de vocês, em algum momento, irão se identificar…
A dermatite começou a se manifestar de forma progressiva em episódios isolados e até então ‘tratáveis’. Assim que Antares foi se aproximando da maturidade o quadro de dermatite foi se agravando, ficando mais agressivo e constante; o período mais crítico foi entre os anos de 2009/2010, onde nada mais surtia efeito.
Ele foi levado primeiramente ao clínico geral, onde foi feito um – e depois outros mais – raspado e o tratamento receitado foi 15 dias de antibiótico, alguns dias de corticóide e banhos 2x por semana com xampu dermatológico. Durante o tratamento o quadro dava uma amenizada, mas não regredia satisfatoriamente e dois dias após o término do tratamento a dermatite voltava com força total.
Antares estava permanentemente em carne viva, cheio de lesões purulentas e sanguinolentas por todo o corpo, sofria absurdamente ao se deitar sobre as lesões e chorava ao caminhar porque suas patas estavam completamente inchadas e lesionadas, apresentava vermelhidão e coceira, aumentou de peso, ficou inchado, com retenção de líquido, sentia dor/incômodo ao menor toque, ficou sem vitalidade, apático e triste…
Virilha “assada”, pele umedecida e muitas lesões ventrais incômodas: antes e depois do tratamento
Nesse período a ração foi trocada para a de salmão e, depois de várias tentativas frustrantes de tratamento, e com o quadro se agravando diante dos meus olhos, o clínico falou que talvez o caso do Antares fosse daqueles em que é necessário o cão tomar a medicação por toda a vida… Diante desse veredito sombrio e sem o diagnóstico definido sobre a causa da alergia, marcamos a primeira consulta do Antares em uma dermatologista. Estava esperançosa de que com um especialista a causa do problema seria descoberta e evitada, melhorando assim o seu quadro dermatológico e resgatando a sua saúde e qualidade de vida perdidas.
Chegando lá o histórico de tratamentos frustrados foi relatado e um novo raspado foi feito… Após analise, a causa – segundo a dermatologista – era impossível de ser descoberta, pois poderia – segundo ela – ser qualquer coisa, como o ar, poluição, lugar onde ele deita, a ração, água e etc… Nem preciso dizer o tamanho da minha frustração e desespero com a ‘não possibilidade’ de diagnóstico, consequentemente de não melhora, afinal o tratamento seria paliativo… Então foi receitado como tratamento um antibiótico com um novo princípio ativo por 1 mês, corticóides e banhos com um outro princípio ativo ‘mais específico’ para o quadro do Antares… O retorno foi marcado para o mês seguinte.
No retorno Antares estava pior do que ao mês anterior. Perguntei se o problema poderia ser de fundo alimentar, e foi sugerido mais 1 mês do mesmo tratamento – porém em dose maior – foi acrescentada também uma pomada manipulada ao tratamento e foi pedido para que a ração de salmão fosse trocada e ele passasse a ser alimentado exclusivamente com ração Hipoalergênica e que a água oferecida fosse exclusivamente a filtrada. SE a alergia fosse de fundo alimentar, com a troca de ração e da água o quadro daria um resultado positivo e daí seria feita uma investigação mais a fundo (?)…
O ‘resultado positivo’ foi profundamente desejado e ansiosamente aguardado… É… E no mês seguinte, como se não fosse mais possível, o quadro do Antares se agravou absurdamente… Ele estava deformado de tão lesionado com várias partes do corpo sem pelo… A alimentação foi mantida e o princípio ativo do antibiótico foi alterado e nada de melhora nem diagnóstico… O veredito foi o mesmo dado pelo clínico geral, que não havia o que fazer, somente medicar com antibiótico 2x por semana pelo RESTO da vida do Antares…
Mais uma vez me neguei a aceitar tal recomendação e fui em busca de uma segunda dermatologista, dessa vez em uma clínica especializada na área. Chegando lá todo o histórico de tentativas frustradas foi relatado, foi feito um novo raspado e confirmado que era impossível saber a causa da alergia, foi prescrito um novo antibiótico, dessa vez da linha veterinária, importado, segundo a dermato este era mais eficiente, foram manipuladas pomadas para se passar nas lesões, o xampu foi mudado, o corticóide foi receitado por alguns dias, além de comprimidos protetores do estômago, foi aconselhado se manter a ração hipoalergênica e pipetas anti-pulgas CASO a alergia fosse de fundo atópico ou causada por pulgas, ou seja, estavam atirando para todos os lados…
Isso foi tentado por 1… 2 meses… e como o resultado esperado não veio, no 3º mês foi receitado medicar Antares pelo RESTO da vida… Como nas vezes anteriores, eu ME RECUSEI, e essa foi a minha última tentativa por ‘vias normais’… Então, abandonei o tratamento, suspendi toda a medicação, e passei a buscar por um tratamento que EU considerasse mais benéfico do que maléfico, limpo e adequado, e se possível, SEM o uso de nenhuma medicação. Durante esse período de ‘não medicação’, Antares já estava tão intoxicado e tão debilitado, que isso não fez a menor diferença no seu quadro dermatológico.
Neste meio tempo ele apresentou um episódio isolado de vômito, ficou apático, foi levado prontamente a emergência. Vendo seu histórico medicamentoso, o veterinário de plantão nem quis medicá-lo com receio de desgastar mais as vísceras já sobrecarregadas, colheu sangue para análise e pediu uma ultrassonografia. Sua suspeita era que Antares tinha vomitado por gastrite causada pelo uso contínuo e prolongado de antibióticos e corticóides, e o veterinário alertou “Se ele continuar sendo medicado dessa maneira terá mais dois anos de vida, no máximo!”, confirmando o que eu já sabia… Pois é, por isso falavam RESTO da vida, porque dermatite não mata ninguém, mas o comprometimento das vísceras causado pela medicação e seu uso constante, mata! Felizmente, sua suspeita de gastrite não se confirmou e Antares melhorou naturalmente do quadro de vômitos. :o )
À esquerda: à flexão de sua perna, feridas drenam sangue. À direita, ferida seca e cicatrizando.
Eu que já estava há muito tempo insatisfeita com TODAS as rações ‘Super Premium’ e, à procura de alternativas, cheguei até o site do Cachorro Verde através de buscas na Internet. Desde muito antes já estava decidida a mudar a alimentação de todos os meus ‘fios’, passei semanas esmiuçando o site, aprendendo e fazendo anotações, aprendendo o que era e não era permitido oferecer,  e assim que me senti totalmente segura dei início à introdução da AN. Logo nas primeiras semanas Antares teve visível melhora do estado deplorável, mas passou para um estado ‘menos pior’. PORÉM, estagnou.
Afinal eu, que continuava acreditando que a alergia era de fundo alimentar, estava oferecendo os supostos alimentos causadores da alergia… Mas como saber quais? Foi então que via página do Cachorro Verde no Facebook fiquei sabendo que a Syl iria iniciar estágio! Nem preciso falar como fiquei faceira com a notícia! Entrei em contato com a Syl e a consulta foi marcada…
Agora se inicia a fase do ‘Depois’…
Quando Antares chegou pra Syl ele estava totalmente intoxicado, com seu sistema imunológico em frangalhos e a aparência de dar dó… Na consulta Syl foi totalmente atenciosa e atenta, acompanhada pela queridíssima Dra. Gabi, o examinou minuciosamente e perguntou sobre o histórico DE VIDA do Antares. Por aí percebi – e admirei – a diferença de filosofia do tratamento individualizado, onde se trata o paciente e não a doença.
A partir dessa conversa se chegou ao diagnóstico! \o/
A soma de determinados fatores eram causadores da dermatite alérgica crônica do Antares. Os fatores são:
1. genético: por conta dos cruzamentos inbreeding (consanguinidade), mega fechados, presentes no pedigree do Antares;
2. vacinose: Antares foi vacinado quando não estava saudável, em pleno ‘boom’ do período crítico da dermatite e como se esse erro não fosse o bastante ele recebeu TODAS as vacinas em uma só aplicação sem intervalos; (sem contar as pipetas anti-pulgas e vermifugacões) e por fim…
3. uma – possível – alergia alimentar: sim – possível – pois, para se fechar/confirmar esse diagnóstico é necessário que o cão seja alimentado por 8-12 semanas exclusivamente com Alimentação Natural Restritiva (conhecida também como Dieta de Eliminação);
Ao final da consulta a medicação receitada foi: xampu fitoterápico para banhos 2x por semana, pomada gel fitoterápica aplicada e óleo de neem diluído em água para ser borrifado nas lesões como cicatrizantes, suplemento vitamínico antioxidante manipulado, para beneficiar e fortalecer o sistema imunológico debilitado, cápsulas de óleo de peixe, que têm ação anti-inflamatória e auxilia na saúde da pele e pelo, aumento na quantidade de alho acrescentado à alimentação para reforçar a imunidade, óleo de coco por causa de suas propriedades milagrosas e NENHUM, absolutamente, NENHUM medicamento, nenhum anti-inflamatório, antibiótico, corticóide e afins foram receitados! :o )))
À esquerda: patas inchadas, “assadas”. Após algumas semanas, (direita) lesões mais suaves. Hoje estão 100%.
Um tratamento simples demais, capaz de deixar qualquer veterinário perplexo e cético.
Mas eu – feliz igual pinto no lixo – acreditei desde o primeiro instante!
O cardápio com a AN Restritiva recebi por e-mail no dia seguinte; ele era basicamente uma carne inédita e um carboidrato de fonte neutra. Feita a minha escolha entre as opções oferecidas, dei inicio à alimentação caseira restritiva em fev/2011.
Logo na primeira semana a mágica começou a acontecer! Antares desinchou e emagreceu, sua pele e pelo estavam com aspecto mais saudável, as lesões começaram a cicatrizar e não apareceram novas lesões… Consequentemente seu humor adormecido desabrochou, ele voltou a ser um cão alegre, faceiro, safado e maloqueiro que é, voltou a galopar, pisar no meu pé, a derrubar as coisas com a buzanfa e o rabo abanante, a sacolejar o seu paninho loucamente me chamando para brincar de cabo de guerra, esconde-esconde, pega-pega, se deixava ‘judiar’, voltou a correr nos passeios, a ter prazer na vida e a sorrir! <3
Após 3 semanas iniciais de tratamento, ele retornou à consulta. Syl e Gabi mal podiam acreditar na incrível melhora: Antares era outro cachorro! Aquele cão totalmente desenganado, apresentava uma surpreendente e expressiva melhora física/imunológica/emocional NUNCA alcançada antes…
Ele manteve a AN Restritiva por aproximadamente 10-12 semanas, e com, ao passar de cada dia a sua melhora e desintoxicação a passos – mais que – largos, foi confirmado o diagnóstico de Alergia Alimentar. Em Jun/2011, ele passou a receber uma Alimentação Natural caseira Hipoalergênica, onde mais e novos alimentos foram incorporados à sua alimentação, enriquecendo a dieta, e sua composição foi um pouco modificada. Cada alimento foi adicionado com cautela e observado se causava alguma reação. Hoje todas as novidades e variedades possíveis já foram adicionadas e ele continua PERFEITO e evoluindo cada vez mais! Os banhos passaram a ter intervalos maiores, e hoje voltaram a ser mensais, não existe mais a necessidade de se passar pomada gel nem de borrifar o óleo de neem diluído em água como cicatrizantes, o uso do suplemento antioxidante também foi suspenso, as cápsulas de óleo de peixe e o alho foram mantidos, mas em menor quantidade, além do altamente benéfico óleo de coco.
Desde o início fui alertada que Antares nunca seria um cão 100% pelos fatores causadores de sua dermatite, mas hoje ele é um cão TOTALMENTE recuperado e PERFEITO! :o ))))
Suas patas estão completamente desinchadas e curadas, sua pelagem é sadia, exuberante e brilhante, sua pele é perfeita, não existem lesões, sangue, pus, coceiras, vermelhidão e inchaço, as poucas cicatrizes causadas pelas lesões do passado estão quase que totalmente cobertas pelo seu lindo pelo tigrado! Aquele cão gordo e com retenção de líquido sumiu, hoje ele está no peso ideal, esbelto e puro músculo! Nunca esteve tão saudável na vida!
Todo dia quando vou dar ‘Bom Dia!’ a ele meu olhos são agraciados com toda a beleza do resultado alcançado eu sou ‘obrigada’ a afofar, a judiar, a apertar, mastigar e a cafungar para comprovar se é tudo de verdade! (Hohoho! :D )
Meu cão que antes estava morrendo diante dos meus olhos teve a sua vida salva!
Mérito total e absoluto de Sylvia Angélico, profissional e amiga por quem tenho enorme admiração, carinho, estima e eterna gratidão. Sem ela, isso jamais teria acontecido! <3

Antares hoje: cara limpinha, corpo coberto de pelos e esbelto (visto de cima) e peito sem lesões! Controle da alergia ocorrido de dentro pra fora!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Patas caninas: Cuidados e curiosidades

quinta-feira, 14/07/2011 por Renata Faggion
As patas traseiras são fofinhas como almofadas e ajudam a amortecer os impactos
EXCLUSIVO | AS QUATRO patas do seu cachorro merecem cuidados especiais. Não deixar que eles caminhem sobre pisos muito quentes, cortar as unhas com frequência e secar bem depois do banho são alguns desses cuidados com as patinhas. “Assim como nós, os animais podem ter frieiras ou outras doenças de pele decorrentes do fato da pele ou do pêlo ter ficado molhado. Isso coça e causa lambeduras”, explica a médica veterinária Alessandra Keidann do Bolicho do Bicho.
POR ESSA razão, as patinhas dos cães devem ser mantidas sempre limpas. “Para aqueles cães de pêlo longo é necessário aparar o pelo das patas para que eles não deslizem ao caminhar e correr. O importante é que os pêlos não cubram as almofadas, não há necessidade de raspar muito curtinho”, explica a veterinária.
ABAIXO selecionamos algumas perguntas frequentes sobre o cuidado com as patas, dedos e unhas dos cachorros. Confira as dicas da médica veterinária Alessandra Keidann do Bolicho do Bicho.
É PRECISO cortar as unhas dos cachorros?
SIM, as unhas dos cães vão crescendo e se eles não tem onde gastar (caminham em piso liso, por exemplo) elas podem atrapalhar a angulação dos membros e até mesmo causar feridas. O corte deve ser feito apenas na parte não vascularizada da unha o que é muito fácil de ver em cães de unhas claras, mas impossível naqueles de unhas escuras.
POSSO cortar as unhas em casa?
SE VOCÊ pretende cortar as unhas em casa, minha sugestão é que vá cortando um pouquinho de cada vez até estipular com segurança qual o tamanho adequado de unha para o seu cão. Se ainda assim ficar na dúvida, leve na veterinária na primeira vez e depois mantenha o tamanho em casa. Existem cortadores com trava que são ótimos para quem está começando. Hoje também existem lixas elétricas ideais para quem é mais inseguro ou quer o serviço bem perfeitinho.
Alguns cães possuem o dedinho extra nas patas de trás também
CUIDADOS com o quinto dedinho
OS CÃES têm cinco dedos na frente e quatro atrás, este quinto (na verdade é o primeiro) dedo chama-se ergot. Não podemos esquecer dele na hora de secar os pezinhos nem na hora de cortar as unhas. Alguns animais possuem o dedinho extra nas patas de trás também, verifique se é o caso do seu cão e não deixe de conferi-lo sempre em suas revisões.
MEU cão precisa usar sapatinhos?
A PARTE dos pés dos cachorros que tocam o solo são as almofadas, elas são gordinhas e fofinhas como almofadas de verdade e estão ali para amortecer os impactos e proteger os cães das intempéries. É claro que temos que ter bom senso de não forçar um cão a caminhar sobre o asfalto escaldante ou sobre o gelo. Mas para as caminhadas em horários amenos no verão e considerando o frio do nosso inverno, não há nenhuma necessidade de se utilizarem sapatinhos para os cães.
É DIFÍCIL para os cães caminhar com sapatos, eles caminham nas pontas dos dedos, é um movimento muito delicado. Minha recomendação é que se o dia está tão difícil que na avaliação do proprietário sejam necessários proteções para levar o cão para sair de casa, não saiam, vai ser melhor para ele ficar protegido em casa.
DICA extra: Assim como as pessoas, os cães podem adquirir doenças utilizando material para corte de unhas não esterelizado no pet shop, então que tal montar para seu cão sua própria nécessaire para levar ao petshop?

FONTE: Canina Blog

sábado, 2 de julho de 2011

Como cuidar dos filhotes de cachorros

Filhote de Cachorro (foto: Evelyn Cristina)Dicas de como cuidar do seu pequeno amigo, ainda quando novo os filhotinhos de cachorro precisam muito da sua atenção e cuidados.



A maioria das pessoas adota cãezinhos ainda bem novos… Mas será que todo mundo sabe como cuidar corretamente desses filhotes?
Aqui temos algumas dicas pra não errar com o seu cachorrinho:
A primeira coisa a se fazer, é ter consciência de que é difícil pra um filhote, se separar da mãe. Geralmente à partir dos 45 dias de vida você já pode separá-los, mas ajude-o à superar isso. Deixe um objeto pessoal seu com ele na caminha. Pode ser uma roupa, um sapato velho, qualquer coisa que tenha seu cheiro. Isso o ajuda a não se sentir sozinho, e o acalma. Provavelmente, ainda assim, ele irá chorar durante a noite, mas logo ele se acostuma. Tenha paciência.
Leve o filhotinho ao veterinário regularmente, para que ele possa te orientar sobre quais as vacinas o cãozinho deve tomar, e o intervalo entre elas.
A vacinação é muito importante nos primeiros meses de vida, então faça o possível para deixar todas em dia.
É importante que ele seja vermifugado logo, para que seu crescimento não seja comprometido. O filhote deve ser desverminado com vermífugo líquido com 30 dias de vida, e a desverminação deve ser repetida a cada 30 dias, até ele completar 6 meses. Depois disso, converse com o veterinário pra que ele te oriente sobre os intervalos entre cada desverminação. Geralmente, é recomendado dar algum vermífugo ao cachorro a cada 3 meses.
À partir de 45 dias de vida, você já pode começar a dar banho e ração para seu filhote. Banhos são sempre com sabão de côco ou shampoo neutro. Use sempre água morna, e coloque algodão nos ouvidos, para evitar a entrada de água. Nunca dê banhos com shampoos anti-pulgas antes dos 6 meses, você pode intoxicar seu cão.
Filhotes até os 3 meses devem comer 4 vezes ao dia, e à partir do 4º mês, você pode dar ração 3 vezes ao dia. Mesmo que o filhote rejeite a ração nos primeiros dias, insista. Não tente dar nenhum tipo de comida, uma hora ele vai acabar comendo a ração e se acostumando com isso. Nunca dê ração para cão adulto, essa ração deve ser dada apenas quando o cão completar 1 ano.
Deixe os potes de água e ração próximos à caminha dele, e coloque algumas folhas de jornal um pouco longe, pra fazer as necessidades. DICA: Deixe sempre uma folha de jornal com xixi por baixo das outras limpas, assim ele se acostumará com o cheiro e fará as necessidades sempre no mesmo lugar.
    IMPORTANTE: O cão só pode começar a sair de casa quando estiver com as vacinas em dia!

    Cachorros e bebês: Por uma amizade que começa no berço


    Lilian, Maggie e Fábio quando Alice ainda estava bem guardada na barriga
    EXCLUSIVO | NÃO tenho constrangimento algum ao dizer que Ciccilo, meu Fox Terrier Pêlo Duro, é tratado e amado como um filho. Entretanto, alguns amigos gostam de afirmar que Ciccilo perderá seu “trono” quando um filho humano chegar. Será?
    PARA tirar essa dúvida conversei com a gaúcha Lilian Lima, mãe da Yorkshire Maggie e, mais recentemente, da pequena bebê Alice. Para se ter uma ideia do carinho de Lilian por Maggie, a cadelinha participou de todas as fases da gestação, até mesmo da sessão de fotos da gravidez (imagem de abertura). Mas será que tudo mudou com a chegada de Alice há um pouco mais de um mês? “O que eu sinto pela Maggie não mudou nada com o nascimento da Alice. O que muda é o tempo que eu tenho para ela”, explica.
    "Maggie já adotou a nova irmã", conta a mamãe da doce Alice, Lilian Lima
    LILIAN conta que com um bebê pequeno fica dificil dar a atenção que costumava dar para Maggie. “Mas eu sempre faço um esforço para ela não se sentir de lado.” Não tem como negar, a rotina de Lilian e Maggie mudou com a chegada de Alice. Por exemplo, Lilian deixou de dar banho na Yorkshire em casa e passou a não ganhar colo toda hora. “Agora Maggie usa meu colo não para ganhar carinho, mas sim para ter mais acesso ao carrinho da Alice. Ela gosta tanto da bebê que quer participar de tudo, até da troca de fraldas”, explica Lilian. “Sinto que a Maggie já adotou a nova irmã e que as duas serão grandes parceiras.”
    REAÇÕES canina possíveis
    MAS será que todas as relações entre bebês e cães são tão tranquilas como entre Maggie e Alice? O especialista em comportamento canino Gustavo Campelo afirma que tudo vai depender do histórico e atual comportamento do cão. Aliás, já é possível até mesmo prever um pouco da futura reação do bicho com a chegada de um irmãozinho. Campelo explica que existem três possíveis situações:
    CÃO socializado. Se o cão foi bem educado e socializado desde filhote com outros cães, pessoas e sons diferentes, raramente teremos problemas e os proprietários somente precisaram tomar pequenas medidas preventivas básicas.
    SEM educação. Se o cão é sociável, mas não foi bem educado, pula nas pessoas, late demasiadamente ou “morde de brincadeira”, é interessante que a família, além de seguir as recomendações básicas, procure um treinador qualificado para ajudar.
    CACHORRO sem noção. A terceira possibilidade é aquele cão que, além de não ter sido educado desde filhote, também não é socializado. Nesse caso, é sempre aconselhável a procura de um especialista em comportamento canino. Este profissional ajudará a traçar uma estratégia de mudança comportamental para que os cães fiquem equilibrados até a chegada do bebê. Essa família tem nove meses para seguir as orientações e “consertar” o animal.
    VOCÊ já identificou o perfil do seu cão? No próximo post com Gustavo Campelo o especialista ensinará como incentivar e treinar seu cachorro para a chegada do bebê. Não perca!

    quarta-feira, 29 de junho de 2011

    8 livros especiais para quem adora cães



    Mulher brincando com filhote de cachorro
    Leia os livros e descubra todos os benefícios de ter um cãozinho
    Foto: Dreamstime
    Cachorros são amigos de todas as horas. Fazem companhia se estamos sozinhos, tristes ou doentes e nunca deixam de manifestar sua alegria quando chegamos em casa. Você também é apaixonada por esses bichinhos? Selecionamos 8 livros superlegais. Confira:
    Livros para quem adora cães
    Foto: Divulgação
    1. 100 Perguntas Que Seu Cão Faria ao Veterinário - se ele pudesse falar, Bruce Floge, Nobel, preço sob consulta. Se você considera o cão seu melhor amigo, ou pelo menos um grande amigo, este livro é para você. O objetivo do livro é ajudar os donos a entender seus cães, tornando o convívio mais prazeroso para ambos.
    2. Guia de Saúde do Pet, Redação Saúde (Abril), R$ 24,90*. Baseado em orientações fornecidas por renomados especialistas em animais e nas reportagens publicadas pela revista SAÚDE!, da Editora Abril, o livro traz cuidados essenciais para manter os bichinhos sempre saudáveis.
    3. Huck, Janet Elder, Globo, R$29,90*. A fuga de um animalzinho de estimação pode mudar o destino de uma família, é o que nos conta este livro, baseado no sumiço do poodle toy Huckleberry, ou Huck para os mais íntimos.
    4.  Conversando com os Cães, Kate Solisti-Mattelon, Cultrix, R$ 22,50*. Os cachorros podem ser nossos professores já que, segundo a autora, têm a capacidade de nos ensinar a amar e a perdoar.


    Livros para quem adora cães
    Foto: Divulgação
    5. Minha Vida com George, Judith Summers, Rocco, R$ 32*. História real e comovente que mostra como um animal de estimação pode fazer a diferença na vida de uma pessoa que passou por grandes perdas.[
    6. Snoopy Extraordinário, Charles M. Schulz, Cosac Naify, R$ 45*. Os fãs dos quadrinhos vão amar reviver as peripécias de Snoopy nesta seleção inédita das melhores páginas dominicais de Schulz das décadas de 1960 e 1970. Edição em capa dura, com ilustrações coloridas.
    7. Um Fio de Esperança, Marjolijn Hof, WMF Martins Fontes, R$ 24*. A menina Lili encontra na cachorra Mona uma maneira de suportar a agonia por notícias do pai, que partiu em missão humanitária para um país em guerra.
    8. Meu Cão, Minha Oração, Herbert Brokering, Ideias & Letras, R$ 17*. O autor americano Herbert Brokering reuniu 26 orações que ressaltam os principais atributos caninos: confiança, lealdade e comprometimento. O livro, com fotos ilustrativas, é dedicado a todos os cachorros que ele já teve ao longo da vida.
    * Preços pesquisados em maio de 2011