sexta-feira, 1 de abril de 2011

ALIMENTOS, MEDICAMENTOS E PLANTAS TOXICAS

Alimentos, medicamentos e plantas tóxicas


Cebolas, chocolate, café, macadâmias e uvas são tóxicos para cães!
Fonte: www.gettyimages.com

Alimentos proibidos para cães e gatos:

  • Chocolate
  • Ossos cozidos (com exceção do pescoço de frango leve a moderadamente cozido)
  • Cebola e alimentos preparados com cebola - mesmo em pequenas quantidades, o n propil dussulfito das cebolas pode provocar um tipo grave de anemia nos pets.
  • Batatas, inhame, mandioquinha, cará crus - apresentam solamina, uma toxina que pode deprimir o sistema nervoso central e provocar distúrbios gastrointestinais.
  • Abacate - contém persina, uma substância que pode causar desarranjos gastrointestinais.
  • Linhaça crua - contém ácido erúcico, que pode intoxicar os pets.
  • Açúcar e alimentos açucarados - podem levar os pets à obesidade, a ter cáries e a apresentar diabetes.
  • Frituras
  • Alho - o alho é um santo remédio, mas em excesso causar anemia nos pets. Não ofereça mais do que uma fina lâminazinha (cerca de 1/6 ou 1/7) de um dente de alho cru por dia.
  • Macadâmias - uma toxina pode causar até paralisia muscular nos cães.
  • Chá preto
  • Café
  • Bebidas alcólicas
  • Batata germinada
  • Brotos de batata
  • Pimenta
  • Uva e uva passa - muitos cães adoram uvas e passas, mas elas possuem uma toxina não identificada que pode provocar sérios danos renais aos cães.
  • Adoçantes
  • Refrigerantes
  • Folhas e caules de tomate
  • Folhas de abacate
  • Folhas e caules de batata
  • Ruibarbo
  • Folha de berinjela
  • Folha de beterraba
  • Sementes de frutas (podem liberar cianeto no estômago, como no caso das sementes de maçã).

Medicamentos (remédios) proibidos para cães e gatos:

Fonte: Produtos e Plantas Tóxicas para Cães e Gatos, de Cynara Campanati
 
Amitraz (carrapaticida, sarnicida e piolhicida)
Antídoto: cloridrato de ioimbina

Anticoagulantes derivados de cumarínicos 
Antídoto: Vitamina K

Arsênico, mercúrios e outros metais pesados
Antídoto: dimercaprol

Carbamato (combate os carrapatos, pulgas, piolhos e fungos)
Antídoto: composto de oxima, cloreto de pralidoxima

Chumbo
Antídoto: edetato dissódico de cálcio, EDTA

Cobre (presente em complexos vitamínicos)
Antídoto: D-penicilina
Colecalciferol ou vitamina D (presente em suplemento de cálcio)
Antídoto: não há antídoto específico

Estricnina (veneno, também conhecido como “chumbinho”)
Antídoto: pentobarbital, amobarbital, metocarbamol, éter gliceril-guaiacólico

Etilenoglicol (anticongelante de automóveis)
Antídoto: etanol, bicarbonato de sódio

Organoclorados (inseticidas)
Antídoto: não há antídoto específico

Organofosforados (inseticidas)
Antídoto: cloreto de pralidoxima

Piretrinas e piretróides (inseticidas)
Antídoto: atropina, diazepan
Produtos de limpeza: água sanitária, sabão em pó, desinfetantes, detergentes, etc.

Medicamentos tóxicos para cães:

Diclofenaco sódico e de potássio: ("Voltaren" e "Cataflan") antiinflamatório

Ivermectina: antiparasitário (é tóxico para raças de focinho longo do "tipo" Collie - Collie, Pastor de Shetland, Border Collie, etc)

Medicamentos (remédios) tóxicos para gatos:

Ácido Valpróico (anticonvulsivante)

Amiodarona: antiarrítmico cardíaco

Antisépticos urinários: contêm azul de metileno e fenazopiridina que causam hemólise

Benzoato de benzila: escabicida (combate a sarna) e pediculicida (combate os piolhos)

Benzocaína: anestésico

Carbonato de lítio: tratamento comportamental (alterações do humor)

Carprofeno: (ex: "Rymadil") antiinflamatório

Cisplatina: antineoplásico

Diclofenaco sódico e de potássio: ("Voltaren" e "Cataflan") antiinflamatório

Digitoxina: cardiotônico e diurético

Fenilbutazona: antiinflamatório

Fluorouracil: antineoplásico

Fosfato de sódio: acidificante urinário, laxante e para tratamento de hipercalcemia

Oxifenilbutazona: analgésico e antiinflamatório

Paracetamol ou Acetaminofeno: (ex: "Tylenol") analgésico e antitérmico

Primidona: anticonculsivante
 

Medicamentos que devem ser usados com cautela em gatos:

Ácido Acetil-Salicílico: ("Aspirina", "AAS") antiinflamatório

Aciclovir: antiviral

Amitraz: ectoparasiticida

Amitriptilina: antidepressivo e ansiolítico

Amprólio: antiprotozoários

Analgésicos opiódes: morfina, oximorfina, meperidina, tartarato de butorfanol, fentanil, codeína

Azatioprina: causa mielossupressão

Cafeína: estimulante neuromuscular e cardiorespiratório

Clonazepan: anticonvulsivante

Cloranfenicol: antibiótico

Clorpropamida: hipoglicemiante, uso para tratamento de diabetes insípidus

Compostos fenólicos: hexaclorofeno, propofol, dipirona, álcool benzílico, triclosan

Dietilestilbestrol: estrógeno sintético

Diclofenaco: ("Voltaren", "Cataflan") antiinflamatório e analgésico

Fenitoína: anticonvulsivante

Griseofulvina: antifúngico

Ibuprofeno: analgésico

Iodeto de potássio: expectorante e antifúngico

Iodeto de sódio: expectorante e antifúngico

Lidocaína: antiarrítmico, anestésico local

Loperamida: antidiarréico

Mitotano: antineoplásico

Naproxeno: antiinflamatório

Peróxido de benzoila: queratolítico, anti-séptico

Piroxicam: antiinflamatório

Quinolonas: quimioterápico e bactericida

Salicilatos: salicilato de bismuto, sulfassalazina, ácido acetilsalicílico, mesalazina


Buxinho, azaléia, dedaleira: evite plantas tóxicas para pets no seu jardim
 

Plantas tóxicas para cães e gatos:

Alamanda (Allamanda cathartica)
A parte tóxica é a semente.
Antúrio (Anthurium sp)
As partes tóxicas são folhas, caule e látex.
Arnica (Arnica Montana)
A parte tóxica é a semente.
Arruda (Ruta graveolens)
A parte tóxica é a planta toda.
Avelós (Euphorbia tirucalli L.)
A parte tóxica é toda a planta.
Beladona (Atropa belladona)
As partes tóxicas são flor e folhas.
Antídoto: Salicilato de fisostigmina.
Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima Wiild.)
A parte tóxica é toda a planta.
Buxinho (Buxus sempervires)
A parte tóxica é são as folhas.
Comigo ninguém pode (Dieffenbachia spp)
As partes tóxicas são as folhas e o caule.
Copo de leite (Zantedeschia aethiopica Spreng.)
A planta é toda tóxica.
Coroa de cristo (Euphorbia milii)
A parte tóxica é o látex.
Costela de Adão (Monstera deliciosa)
As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
Cróton (Codieaeum variegatum)
A parte tóxica é a semente.
Dedaleira (Digitalis purpúrea)
As partes tóxicas são flor e folhas.
Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata)
A parte tóxica é toda a planta.
Espirradeira (Nerium oleander)
A parte tóxica é a planta toda.
Esporinha (Delphinium spp)
A parte tóxica é a semente.
Fícus (Ficus spp)
A parte tóxica é o látex.
Jasmim manga (Plumeria rubra)
As partes tóxicas são flor e látex.
Jibóia (Epipremnun pinnatum)
A parte tóxica são as folhas, caule e látex.
Lírio da paz (Spathiphylum wallisii)
As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
Mamona (Ricinus communis)
A parte tóxica é a semente.
Olho de cabra (Abrus precatorius)
A parte tóxica é a semente.
Pinhão paraguaio (Jatropha curcas)
As partes tóxicas são semente e fruto.
Pinhão roxo (Jatropha curcas L.)
As partes tóxicas são as folhas e frutos.
Saia branca (Datura suaveolens)
A parte tóxica é semente.
Saia roxa (Datura metel)
A parte tóxica é semente.
Samambaia (Nephrolepis polypodium). Existem vários tipos de samambaias e outros nomes científicos. Essa é apenas um exemplo, todas são tóxicas.
A parte tóxica são as folhas.
Taioba brava (Colocasia antiquorum Schott)
A parte tóxica é toda a planta.
Tinhorão (Caladium bicolor)
A parte tóxica é toda a planta.
Vinca (Vinca major)
As partes tóxicas são a flor e folhas.

Fonte:  Cachorro Verde

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domingo, 27 de março de 2011

DONOS DE CÃES PRATICAM MAIS ATIVIDADE FÍSICA

Caminhadas regulares

Tutores de cães praticam mais atividade física, diz estudo

27 de março de 2011

Tutora com seu cãozinho, durante um passeio urbano (Créditos: Go My Dog)
Os cães colaboram não só com carinho e companheirismo, mas também com a saúde. É que, de acordo com uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, os tutores de cães se exercitam mais.
Os cientistas analisaram dados do Departamento de Saúde Comunitária de Michigan, incluindo a quantidade de lazer e atividade física dos voluntários. Segundo o jornal Daily Mail, descobriram que cerca de dois terços dos que têm cachorros relataram caminhar com eles regularmente.
Fora isso, os tutores que passeiam com os animais se mostraram mais ativos de maneira geral. São 34% mais prováveis a atingir metas de atividade física. A publicação Journal of Physical Activity and Health divulgou esses dados.
Fonte: Olhar Direto

ACUPUNTURA EM ANIMAIS

Acupuntura Veterinária

Bate-papo com um Veterinário Acupunturista

A acupuntura nunca falha em aliviar a dor de nossa Golden Retriever primogênita. Atacada por outro cão quando tinha apenas dois meses, Sarábi fraturou o rádio, um dos ossos da pata dianteira. A fratura consolidou depressa, mas por estar em fase de crescimento, Sarábi teve complicações que resultaram em uma displasia de cotovelo adquirida. Na época, todos os veterinários ortopedistas que consultamos recomendaram uma cirurgia na tentativa de corrigir o problema. Aos cinco meses, Sarábi foi operada. Mas nos meses subsequentes, ela passou a sentir dor e a mancar. O veterinário que a operou também ficou insatisfeito com os resultados. Prescreveu antiinflamatórios e analgésicos, por tempo indeterminado, para disfarçar a dor e recomendou uma segunda cirurgia ortopédica.
Relutantes em combater a dor de uma filhote com medicamentos agressivos e em submetê-la a uma segunda operação, buscamos a acupuntura, uma terapia que não conhecíamos em primeira mão, mas que há muito nos fascinava por ter operado milagres em cães de amigos nossos. Foi uma decisão acertadíssima! Com poucas sessões, Sarábi voltou a caminhar, correr e saltar como se nada tivesse lhe acontecido! Foi incrível.
Todo mundo que a viu mancando fica incrédulo com sua recuperação! Hoje em dia, vez ou outra ela volta a suspender a pata; coisa que vai embora com uma ou duas sessões das agulhinhas.

   
À esq: Sarábi, com 5 meses, recém-operada e sem apoiar a pata. À dir: Sarábi hoje (1,5 ano).

E foi assim que nos tornamos entusiastas dessa arte milenar de curar!
Você ainda não conhece a acupuntura veterinária? Confira a entrevista que o renomado médico-veterinário acupunturista, Dr. Ricardo Henrique, concedeu ao Cachorro Verde e descubra o que faz da acupuntura uma terapia eficiente, versátil e absolutamente fascinante!

Cachorro Verde: Por formação, o doutor é médico-veterinário alopata. O que o levou a querer atuar como veterinário acupunturista?

Ricardo Henrique Acho que minha história com a acupuntura foi um tanto diferente do que se espera ouvir. Confesso que, antes de começar a estudar acupuntura, eu pouco conhecia sobre a terapia. Um dia, estava procurando cursos na Internet, e encontrei por acaso um de acupuntura veterinária. A identificação foi imediata, e de forma inexplicável pra mim. Naquele momento eu já sabia que era o que eu deveria fazer.
Depois que comecei a estudar e conhecer melhor, fiquei fascinado em ver como ela se encaixa perfeitamente no tratamento médico convencional, e como ela trata os pacientes de forma integral, e não apenas aquilo que está doente. Além disso, propõe uma mudança de vida, necessária à manutenção da saúde, e o abandono dos vícios e maus hábitos destrutivos. Viver de forma saudável, de forma bem básica, depende de termos moderação e evitarmos os excessos em todas as coisas. Isso mudou tanto a vida de meus pacientes quanto a minha própria vida.
C.V. Em que circunstâncias as pessoas geralmente buscam um médico-veterinário acupunturista?
Ricardo Henrique Muitas vezes contamos com a indicação de colegas médicos veterinários e com clientes que nos buscam espontaneamente por já terem sido tratados de forma bem sucedida pela acupuntura. Outros clientes, curiosos e fascinados por verem resultados em outros animais, procuram a terapia com bastante entusiasmo. Há alguns anos, o acupunturista era tido como o “realizador de milagres”, que entraria em ação depois de tudo que o clínico ou o cirurgião pudesse tentar fazer. Hoje essa visão está mudando. A acupuntura, assim como outras formas de terapia, está deixando de ser rotulada como uma MEDICINA ALTERNATIVA, e está conquistando o título de MEDICINA COMPLEMENTAR. A diferença na designação é essencial para que ela deixe de ser a última alternativa e seja um tratamento a ser integrado a todos os outros tratamentos de que o paciente necessite.
Assim, há cirurgiões e clínicos que, ao deparar-se com um caso, por exemplo, de displasia coxo- femoral, façam a sua avaliação, definam se o caso é cirúrgico, e determinem qual é o melhor momento de iniciar o tratamento com as agulhas. Algumas vezes, o tratamento poderá ser iniciado logo no dia da primeira consulta. Em outros, será iniciado no pós-cirúrgico.
C.V. Quais são os problemas de saúde que o doutor trata com mais freqüência?
Ricardo Henrique Uma vez que os estudos da acupuntura para o controle da dor são bastante desenvolvidos, naturalmente, as doenças que envolvam dor são as principais indicações. Além destas, também há muita procura para as doenças neurológicas (epilepsia, convulsões em geral, seqüelas de cinomose, paralisia facial, AVCs, etc.) e para as doenças osteomusculares (artroses, artrites, displasia coxofemoral,etc.).
Porém, isso seria apenas uma parte das doenças que poderiam ser tratadas pela acupuntura. Embora menos freqüente, é possível tratar doenças hormonais (diabetes, hipotireoidismo, etc.), insuficiências renais, cardíacas, doenças autoimunes, problemas dermatológicos, e até mesmo alguns tipos de câncer.  
 C.V. Conte-nos um caso de sucesso que de alguma forma tenha sido marcante para você.
Ricardo Henrique Até hoje, não consigo me esquecer da minha querida Sophia! Ela era uma cadelinha da minha família que, em 2005, ficou paralisada das patinhas de trás. Foi um dos primeiros cães que atendi como acupunturista, e apesar de ter tratado outros cães com sucesso antes dela, considero-a meu primeiro grande sucesso.
Em um mês, ela, que só se arrastava e tinha muita dor na coluna, voltou a andar e viver feliz. De 2005 até o final do ano passado, quando veio a falecer por outras causas, ela viveu bem, e jamais voltou a ter que se arrastar. Graças à paciência da Sophia, a quem sou infinitamente grato, tive mais confiança para poder ajudar diversos outros animais. Por isso considero esse o meu caso mais marcante.
C.V. Como o doutor descreveria a situação da acupuntura veterinária no Brasil atualmente?
Ricardo Henrique O Brasil conta com excelentes acupunturistas, devidamente treinados e orientados, e ainda temos muita possibilidade de crescer mais, tanto na qualidade do que já sabemos fazer quanto na busca de novas formas de terapia da Medicina Tradicional Chinesa.
C.V. O doutor conhece a Alimentação Natural para pets? Qual é a sua opinião a respeito desta modalidade de dieta para cães e gatos?
Ricardo Henrique Tive conhecimento da Alimentação Natural através deste site, e gostei muito das informações fornecidas aqui. Por inúmeras vezes, senti a falta de termos pouco (ou nenhum) material sobre balanceamento de dietas naturais para os cães, ou sobre o uso de dietas naturais para casos de doenças especiais. As informações deste espaço certamente irão ajudar muitas pessoas.
Também pude notar as diferenças, por exemplo, em pelagem de animais que se alimentam com dietas naturais, que é muito mais brilhante e viva. Não tem como não perceber a diferença!

Dr. Ricardo Henrique e uma linda paciente Husky Siberiano

Dr. Ricardo Henrique. S. Silva é médico-veterinário. graduado pela Universidade de São Paulo e pós-graduado em acupuntura pela FACIS-IBEHE. É professor do curso de acupuntura veterinária da FACIS- IBEHE desde 2008, e em 2009